Análise: Mesmo não sendo favorito para muitos, Trump representa mudança

Donald Trump conseguiu um feito histórico ao se tornar o segundo presidente dos Estados Unidos a retornar à Casa Branca em um mandato não consecutivo.

A analista de Internacional da CNN Fernanda Magnotta explica os fatores que favoreceram o retorno surpreendente do republicano.

Segundo Magnotta, a eleição de 2024 foi marcada pela rejeição a ambos os candidatos principais, Joe Biden e Donald Trump.

No entanto, a correspondência entre as propostas de Trump e as prioridades do eleitor médio americano foram decisiva para sua vitória.

Economia como fator principal

A economia emergiu como o tema mais importante para os eleitores.

“O cidadão americano vinha desde a pandemia sofrendo com a hiperinflação, que depois foi ainda mais acentuada em função da instabilidade global, as guerras na Ucrânia, no Oriente Médio, enfim, a competição também que vem acontecendo com a descentralização das cadeias globais de produção”, destaca Magnotta.

Trump capitalizou essa preocupação, prometendo reduzir os níveis de preços e promover a reindustrialização do país, apelando para um sentimento nacionalista e a criação de empregos.

Imigração e pautas de costumes

Além da economia, a imigração e as pautas de costumes também figuraram entre as principais preocupações dos eleitores americanos.

Trump conseguiu alinhar seu discurso a essas demandas, apresentando-se como uma alternativa de mudança em relação às políticas de Joe Biden e dos democratas.

Magnotta ressalta que, apesar dos Estados Unidos estarem tecnicamente em pleno emprego, muitos cidadãos enfrentam condições de subemprego ou dificuldades em se realocar em seus setores originais.

Essa percepção de piora na qualidade de vida contribuiu para a busca por mudanças representada por Trump.

“Mesmo ele não sendo, digamos, o favorito para muita gente, ele representava a mudança. Essa foi a tônica da eleição, ainda que a mudança para algo que já era conhecido, mas uma ruptura em relação ao que vinha representando Joe Biden e os democratas”.

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